sábado, 22 de setembro de 2012

O último 22!

Postado por Ana Sousa às 20:11 1 comentários
Por que eu não levei a sério quando me disseram que depois dos 15 anos, o tempo voa?



Aquela vontade de ficar "gente grande" adulta logo, já não é como antes. Me lembro quando ficava contando os meses pra chegar meu aniversário e ver a surpresa que teria, onde no fim tudo acabava na famosa e deliciosa pizza.
Aos meus quinze anos, tinha o inocente pensamento de que as pessoas já com os seus vinte ou vinte um anos já eram pessoas "adultas" demais e cheias de comportamentos diferentes. Eis que eu, agora me despedindo dos dois patinhos na lagoa, 22 anos, percebo o quanto pensava errado. De fato, a gente amadurece com o tempo, mas a vontade de criança ainda permanece aqui dentro só que agora com mais responsabilidade.
Estou falando de rir, se divertir, e não se entregar a rotina que vivemos, esta que muitas vezes, deixa o tempo passar...
Diferentemente de quando era criança, agora com a chegada de mais um aniversário, fico feliz, mas também preocupada como o tempo passa rápido e nós estamos ficando velhinhos..rsrs


Então,
só nos resta aproveitar o máximo cada minuto nessa vida que é única.
Que venha meus 23 anos com muita saúde e risos!
Carpe Diem people :)
Thekiss!


domingo, 29 de julho de 2012

Oi, tudo bom?

Postado por Ana Sousa às 07:36 2 comentários

Passando na rua, depois de tanto tempo.. e, eis que um "oi, tudo bom?" surge.rapidamente é respondido, com "tudo" e você? - "também". Não é possivel, que as pessoas vivam tão bem assim, sempre, todos os dias. Mas, assim como dizer "eu te amo" já se tornou clichê, então estranho é escutar a resposta, "não, não está tudo bem".

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Migalhas

Postado por Ana Sousa às 21:29 0 comentários
Clareza do tino, pétala em chão. Ao redor pedaços de vidros colados. Ainda dá pra ver o resto de cola na cor da flor, que por sua natureza, ainda vive. Com sede de algo mais, presencia a pulsação que arde em estrada sem caminho. Quase um segundo esquece um mês, porém anos não apagam seus segundos. Quais são as cores e as coisas desse desatino sem clareza no tino?  Precisava te dizer tanto. E não direi nada!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

O primeiro factual

Postado por Ana Sousa às 00:04 0 comentários
Terça-feira, 27 de dezembro de 2011. Tranquilidade, e neste dia algo diferente aconteceria na minha trajetória jornalística. Vivi por seis meses, a correria de um factual quando se está na redação na função de produtora de telejornalismo, na qual você tem que parar tudo que está fazendo, ligar para o repórter e mandar ele imediatamente para o lugar da ocorrência. Checagem de dados, confirmações, ligações, esse gás da redação sempre me instigou. 

Até que, em uma terça feira, ao sair da redação apenas para pegar uma sonora para complementaçao de uma matéria, me passa pela cabeça no caminho de volta.. " E se acontecesse um factual agora?" . Alguns minutos depois,  o telefone toca,  outra produtora me falando de uma ocorrência (factual) no centro de Campina Grande, e então mudamos a rota do caminho. Se tratava de um assalto a uma agência bancária nas dependências de um dos prédios da prefeitura da cidade. 

No trajeto, penso o que  perguntar, como proceder diante do meu primeiro factual fora da redação e como repórter. Uma troca de tarefas, já que a informação era apenas que tinha acontecido o assalto. No local,  o trânsito ferve, é fim de ano e encontrar um local pra estacionar é uma missão impossível. Em frente a prefeitura estão outras equipes de reportagem, carro de polícia, e carro forte que chegou pra abastecer os caixas eletrônicos logo após o assalto. Percebo que as outras equipes já tinham gravado e os policias já estavam de saída. 

Três pensamentos por segundo, tem que ser ágil, apurar a informação e gravar. "Não tem onde estacionar, vamos descer aqui " - digo para o auxiliar técnico da equipe. Saimos eu e o cinegrafista correndo em busca de todas as informações possiveis, chamei o policial que já estava no carro saindo, obtive as informações e gravamos com ele. Uffa, essa foi por pouco. 

Conseguimos. A sensação de estar alí, na correria e agilidade para trazer o facto do dia para o jornal foi uma sensação maravilhosa. Sentir a emoção de presenciar um factual fora da redação e levar a informação para o público como jornalista, me fez sentir uma enorme realização profissional. "Jornalismo é minha vida, fiz a escolha certa" - essa frase gritou dentro de mim (com certeza absoluta). E aqui eu deixo o registro dessa emoção. [Rá, e que emoção]

Não há nada melhor nessa vida do que fazer o que você gosta. É assim, acredito eu, que são formados os grandes profissionais. Por isso, aqui fica meu conselho, faça sempre algo que te deixe feliz!

ps: a história foi postada um pouco tarde aqui, mas eu precisava contar pra vocês! Afinal, o primeiro factual a gente nunca esquece!

 

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